Endotoxina bacteriana ou lipopolissacarídeo (LPS) é uma molécula que se encontra abundantemente na membrana externa das bactérias gram-negativas. No entanto, a endotoxina é um contaminante comum de produtos médicos derivados de bactérias. Sua presença pode provir de componentes intrínsecos do processo de fabricação ou de contaminação acidental do produto.
A endotoxina pode causar choque endotóxico ou séptico, lesão tecidual e até morte. No entanto, os processos inflamatórios que podem levar a febre, vômitos, diarreia, alterações na contagem de leucócitos e hipertensão arterial são consequências mais comuns quando consumida junto com algum produto contaminado. Assim, a remoção dessas endotoxinas antes da liberação de produtos é, portanto, necessária para evitar doenças no receptor de um medicamento, por exemplo.
Conhecidas também como pirogênio exógeno, é capaz de gerar quadros inflamatórios a saúde humana se seus níveis não estiverem dentro dos padrões estabelecidos, conforme citado anteriormente.
O controle de endotoxinas deve ocorrer desde a água de formulação até o produto acabado. Por esta razão, a utilização de materiais apirogênicos deve ser prioridade nos processos de produção.
São contaminantes frequentes em soluções aquosas/fisiológicas e produtos obtidos pela tecnologia de ADN recombinante em modelo bacteriano. Devido a seus efeitos biológicos in vivo e in vitro, sua detecção e remoção são essenciais para a administração parenteral segura dos produtos injetáveis, principalmente.
Referências:
http://www.forp.usp.br
https://kasvi.com.br
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